Acho que vamos todos precisar de dar uma vista de olhos neste site é colossal.
http://temqueler.wordpress.com/
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Instituto de
Letras e Ciências Humanas
Departamento de
Filosofia
9.º Simpósio
Luso – Galaico de Filosofia
A Filosofia na Academia
Local: Auditório do Instituto de
Letras e Ciências Humanas da Universidade do Minho
Data: 28 e 29 de outubro de
2011
Programa:
Sexta-feira, 28 de
outubro
14:00h Sessão de
Abertura
Eduarda Keating
(Presidente do ILCH)
Ana Gabriela Macedo
(Diretora do CEHUM)
Vítor Moura (Diretor
do DF)
Conferência Inaugural
Nel Rodriguéz Rial:
“Informe para una Academia o Elogio de la Filosofía”
15:00h Intervalo
15:15h Painel 1
Moderadora: Maria Xosé
Agra
María Aránzazu
Serantes: “La llegada de María Zambrano al claro del
bosque: el sendero de la razón poética tras el
magisterio de Zubiri y Ortega”
Manuel Curado: “A
noção de Inconsciente no Portugal Oitocentista”
Rebeca
Roca Fraga e Martín González Fernández: “Noam Chomsky:
Epistemoloxía, Filosofía política e Educación”
HOMENAGEM A
ACILIO ESTANQUEIRO ROCHA
Sábado, 29 de
outubro
9:00h Painel 2
Moderador: João Rosas
Maria Xosé Agra
Romero: “Feminismo e Filosofía política. Reflexións
sobre o Canon e a Academia”
João Mendes: “Modos de
fazer filosofia: a ontología histórica de Ian Hacking”
Pedro Martins: “O
problema das Filosofias Nacionais e da Filosofia como
saber universal: o caso portugués”
11:15h Intervalo
11:30h Conferência de
Encerramento
Acílio Rocha: “A
filosofia para além da Academia”
12:30h Cerimónia de
lançamento do livro de homenagem ao Prof. Acílio Rocha.
13:00h Concerto de
homenagem ao Prof. Acílio Estanqueiro Rocha, no
Restaurante Panorâmico do campus de Gualtar, por uma
secção da Orquestra da Universidade do Minho.
13:30h Almoço de
encerramento
terça-feira, 25 de outubro de 2011
O PROÉMIO
As éguas, que me transportam, tão longe quanto o meu coração alguma vez podia almejar, rapidamente me conduziram, depois de me terem levado e colocado no afamado caminho do deus, que conduz o homem sabedor por todas as cidades. Por esta estrada fui eu levado, por este caminho os sensatos animais me transportaram, puxando o carro, e donzelas me guiavam. E o eixo, levado ao rubro, nos cubos soltava o silvo de uma siringe, pois de ambos os lados com força era impelido pelas duas bem torneadas rodas, enquanto as filhas do Sol se apressavam por levar-me para a luz, depois de abandonarem a morada da Noite e de com as suas mãos terem retirado os véus das cabeças.
Aí se encontram os portões dos caminhos da Noite e do Dia, encimados por um lintel e com pétrea soleira. Eles mesmos, bem altos no ar, são fechados por grandes batentes, e a Justiça vingadora empunha os ferollhos alternados. A ela seduziram as donzelas com brandas palavras e habilmente a persuadiram a retirar rapidamente a tranca aferrolhada dos portões. E, ao escancararem-se, fazendo, cada um por sua vez, girar nas chumaceiras os gonzos de bronze, ajustados com pregos e cavidades, mostraram um abismo hiante, na moldura da porta. Directamente, através deles, no amplo caminho, as donzelas guiaram os cavalos e o carro.
E a deusa acolheu-me afavelmente, tomou-me a dextra na sua e dirigiu-se-me com estas palavras: «Ó jovem, tu que vieste à minha morada na companhia de aurigas imortais, com corcéis que te transportam, salve. Não foi uma má sorte que te impeliu a percorrer este caminho ̣- pois bem longe ele fica do trilho dos homens -, mas o Direito e a Justiça. Convém que tudo aprendas, tanto o ânimo inabalável da rotunda verdade, como as opiniões dos mortais, em que não há verdadeira confiança. Todavia, aprenderás isto também, como aquilo em que se acredita deve sê-lo sem qualquer dúvida, fazendo passar todas as coisas através de tudo.
Parménides de Eleia frag.288 Fr.1 (Sexto adv. math. VII, 3 (versos 1-30); Simplicio de Caelo 557, 25 e ss. (versos 28-32)
retirado do livro: Os Filósofos pré-Socráticos de Kirk, Raven, Schofield editora Fundação Calouste Gulbenkian
Aí se encontram os portões dos caminhos da Noite e do Dia, encimados por um lintel e com pétrea soleira. Eles mesmos, bem altos no ar, são fechados por grandes batentes, e a Justiça vingadora empunha os ferollhos alternados. A ela seduziram as donzelas com brandas palavras e habilmente a persuadiram a retirar rapidamente a tranca aferrolhada dos portões. E, ao escancararem-se, fazendo, cada um por sua vez, girar nas chumaceiras os gonzos de bronze, ajustados com pregos e cavidades, mostraram um abismo hiante, na moldura da porta. Directamente, através deles, no amplo caminho, as donzelas guiaram os cavalos e o carro.
E a deusa acolheu-me afavelmente, tomou-me a dextra na sua e dirigiu-se-me com estas palavras: «Ó jovem, tu que vieste à minha morada na companhia de aurigas imortais, com corcéis que te transportam, salve. Não foi uma má sorte que te impeliu a percorrer este caminho ̣- pois bem longe ele fica do trilho dos homens -, mas o Direito e a Justiça. Convém que tudo aprendas, tanto o ânimo inabalável da rotunda verdade, como as opiniões dos mortais, em que não há verdadeira confiança. Todavia, aprenderás isto também, como aquilo em que se acredita deve sê-lo sem qualquer dúvida, fazendo passar todas as coisas através de tudo.
Parménides de Eleia frag.288 Fr.1 (Sexto adv. math. VII, 3 (versos 1-30); Simplicio de Caelo 557, 25 e ss. (versos 28-32)
retirado do livro: Os Filósofos pré-Socráticos de Kirk, Raven, Schofield editora Fundação Calouste Gulbenkian
Subscrever:
Mensagens (Atom)